Ocorrência de Staphylococcus coagulase positiva em queijos Minas tipos frescal e padrão comercializados nas feiras-livres de Goiânia-GO / Occurrence of coagulase positive-Staphylococci in fresh and cured types Minas cheese sold at open free market of Goiânia-GO

O queijo Minas, produto largamente consumido no Brasil, por vezes fabricado de forma inadequada, pode causar intoxicações alimentares. Nesses eventos o Staphylococcus aureus desempenha importante papel. Desenvolveu-se este trabalho com objetivo de determinar a ocorrência de Staphylococcus coagulase positivo em queijos comercializados em feiras-livres de Goiânia-GO. Foram analisadas 84 amostras (42 de queijoMinas frescal e 42 de Minas padrão) oriundas de 21 feiras-livres distribuídas pela cidade de Goiânia, cuja extensão foi dividida em quatro quadrantes para sorteio das feiras. As amostras coletadas foram submetidas à análise para contagem de Staphylococcus coagulase positivo. Os valores médios de contaminação por Staphylococcus coagulase positivo de queijos frescais foram: 6,3 x 104; 9,3 x 104; 3,8x 103 e 5,6 x 104 UFC/g, respectivamente para os quadrantes I, II, III e IV. Para os queijos Minas padrão, os valores médios foram: 1,8 x 105; 1,3 x 103; 1,3 x 104. Os queijos Minas comercializados em feiras livres de Goiânia/GO apresentam elevadas contagens de Staphylococcus coagulase positivo, que podem representar perigo para o consumidor.

Ocorrência de aflatoxinas B1 e G1, em amendoim comercializado em Goiânia - GO, Brasil / The occurrence of aflatoxins B1 and G1 in peanuts dealt in Goiânia - GO, Brazil

Foram realizadas dosagens de aflatoxinas B1 e G1 em 104 amostras de amendoim em grão, sendo 68 de amendoim cru e 36 de amendoim torrado recoberto por películas doce ou salgada. As amostras foram coletadas nos supermercados, feiras armazéns ou trazidas ao laboratório pela comunidade. Os resultados revelaram que 34.6 por cento das amostras, a soma das aflatoxinas B1 e G1 ultrapassou o nível de 30 µg/kg estabelecido pela resolução 34/76, da CNNPA (Comissão Nacional de Normas e Padrões de Alimentos) do Ministério da Saúde, e que o percentual de amostras com nível de contaminação acima de 30 µg/kg não foi estatisticamente significante em relação ao tipo de grão. Em todas as amostras contaminadas por aflatoxinas B1 o nível de contaminação estava acima de 30 µg/kg. Na maioria das amostras contaminadas o conteúdo de B1 foi maior que G1. Níveis elevados como 522.0 µg/kg foram encontrados para a soma dos valores médios de B1 e G1, enquanto níveis inferiores a 30 µg/kg não foram encontrados.